È essencialmente espiritual. "Mas Jesus, chamando-os para junto de si,
disse-lhes: sabeis que os que são considerados governadores dos povos, tem-nos
sob seu domínio, e sobre eles os seus maiorais exercem autoridade. Mas entre
vós não é assim; pelo contrário, quem quiser tornar-se grande entre vós será
esse o que vos sirva; e quem quiser ser o primeiro entre vós, será servo de
todos" (Mc 10:42-44). Voltamos novamente a esta
característica espiritual de estar com Jesus. O ministério apostólico é
realizado debaixo da sombra da comunhão com Cristo. A autoridade do apóstolo é
semelhante à de seu Senhor; é no reino do Espírito. É significativo que Jesus, quando
proclamava que era o Messias, nunca oferecia provas que satisfizessem a todos.
Se o tivesse feito, nunca teria sido crucificado. Os apóstolos procedem da
mesma forma. Eles não têm cartas de recomendação. Não há nenhum conselho
eclesiástico atrás deles. Eles não têm nenhuma roupa eclesiástica para
ajudá-los a ser reconhecidos. Seu ministério é difícil para o homem natural
compreender.
O apóstolo é um homem
que está em contato íntimo com Jesus. Sua autoridade provém do seu
relacionamento com Cristo. Ele não tem nenhuma autoridade de si mesmo. Se Paulo fosse pregar outro evangelho
ele seria tão maldito e tão impotente quanto qualquer outro homem. Sua
autoridade estava em fazer a vontade daquele que o enviou. Se os homens
resistissem ao seu apostolado, e ele permanecesse com seu coração e vontade
obedientes ao Senhor, mais cedo ou mais tarde sua autoridade seria reivindicada
e as bocas dos adversários silenciadas. Jesus está procurando homens assim.
Quem é suficiente para estas coisas? Nós precisamos pedir a Deus para levantar
primeiramente apóstolos.
E necessário despertar os cristãos
contemporâneos a esperar que os apóstolos modelem a vida da igreja nos nossos
dias. Estamos plenamente convictos de
que a redescoberta da verdade em relação aos ministérios apostólico e profético
desempenhará um papel de importância vital no estabelecimento e crescimento do
corpo de Cristo até a plenitude, em preparação para a volta de Jesus. Será
também um passo essencial que desencadeará o grande e último impulso
evangelístico antecedente a este glorioso clímax da história, a chuva serôdia.
Todo resquício de incredulidade com
respeito ao aparecimento de apóstolos deve ser eliminado, para podermos vigiar
e orar com fé a fim de que os homens designados por Deus possam surgir com
poder. Estes homens passarão pela igreja subjugando as forças malignas que
dividem os santos e os despem da sua verdadeira glória. Eles unirão e liberaram
um exército que, sob o domínio de Deus, cumprirá o seu propósito nestes últimos
dias.
Se os apóstolos realmente funcionarem
desta forma, será porque eles entenderam de fato uma lição simples e
fundamental a partir do exemplo de Jesus.
Eles saberão que um homem somente poderá exercer autoridade quando em primeiro
lugar ele mesmo se submetido a uma autoridade (Lc 7:6-8). Jesus aprendeu
esta submissão quando era menino, por ocasião do primeiro aparecimento do seu
dom evidente durante o seu diálogo no templo (Lc 2:46-47). Ele tratou
imediatamente dos negócios do seu Pai celestial através de sua submissão aos
seus pais terrenos que acabavam de cometer o erro de deixá-lo sozinho em
Jerusalém. Com tal obediência ele cresceu rapidamente em estatura e sabedoria
(Lc 2:51,52; Fp 2:5-9). Os líderes da igreja também aprenderão a se submeter ao
Pai, através da sua submissão uns aos outros, mesmo em fraqueza, crescendo na
graça para com Deus e os homens. Desta forma eles adquirirão o direito de
levantar outros homens de autoridade dentre aqueles que aprenderam a reconhecer
e a confiar no ministério. Assim o corpo
se tornará sadio outra vez, sendo renovado internamente através daquilo que
cada junta contribui (Ef 4:16).
Fontes: Biblia sagrada
Livros, estudos na net.
Ruach Ministries International
Dr Graham Perrins
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