A obra especial do
apóstolo e profeta é a de lançar alicerces. Note, porém, que eles próprios são os fundamentos, e
lançam os fundamentos (Ef 2:20-22). Jesus
faz deles os fundamentos da sua cidade (Ap 21:14), e eles fazem de Jesus o
fundamento de tudo que edificam (1 Co 3:11). Assim é em relação à igreja
local; os presbíteros neste caso são as colunas sobre as quais a igreja é
levantada, e eles introduzem Cristo nas vidas das ovelhas. Os pastores devem
ser como Jesus, como pedras nas suas responsabilidades e dedicação,
inamovíveis, e não continuamente mudando de direção, ou correndo de uma coisa a
outra.
Quando Jesus falou a Pedro em Mt
16:15-18, em primeiro lugar ele se fez à
pedra sobre a qual a vida de Pedro seria edificada, e depois disto ele fez de
Pedro uma pedra de alicerce na igreja. Mais uma vez, tanto católicos quanto
protestantes têm perdido o significado completo destes versículos. Aqueles
porque edificaram tudo sobre Pedro, e estes porque não o usaram de maneira
alguma nos seus alicerces. A igreja está edificada através de homens e sobre
homens que têm uma revelação de quem é Jesus. Podemos ver a sabedoria infinita
e a misericórdia de Deus em fazer assim.
Hoje a obra do apóstolo e profeta não
é tão fácil de compreender, porque já existe uma igreja. Ou talvez poderíamos
dizer que os materiais necessários para a edificação da igreja já foram
ajuntados. É a diferença entre Ai e
Betel na história de Abraão. Um foi um "monte de pedras", e outro foi
"a casa de Deus" (Gn 13:3). Os homens têm empilhado seus
convertidos sobre o alicerce errado; ao invés de edificar sobre fraternidade e
revelação, eles têm construído sobre credos e doutrinas. Não fomos chamados para nos associar uns aos outros simplesmente porque
aceitamos os mesmos ensinamentos; nosso ajuntamento (união) é em relação a
Jesus. Devemos buscá-lo uns nos outros, e não procurar uma concordância
mental da verdade. Devemos relacionar-nos aos outros porque nascemos na mesma
família, compartilhamos da mesma vida e Espírito, com o mesmo Pai que nos
constitui co-herdeiro de Cristo, o qual é o primogênito entre muitos filhos.
Não há necessidade de nos membrarmos, nenhuma denominação tem autoridade final,
nem há uma declaração final de fé. Somos ligados uns aos outros pelo Espírito
por relacionamentos verdadeiros e duradouros. Ninguém poderá se ligar ao meu
grupo, mas alguém pode ser ligado a mim, ou à minha família. Famílias inteiras
podem ser ligadas a outras por Deus. Até congregações inteiras podem ser
ajuntadas quando estivermos dispostos para o Espírito fazer isto no seu tempo,
e a seu modo.
Hoje a igreja está cheia de divisões,
porque os homens têm edificado sobre os alicerces errados. Eles têm edificado
sobre teologia, e não sobre o próprio Deus. Eles têm ensinado as mentes dos homens, sem transformar os seus
corações. Temos convertidos ou prosélitos, e não discípulos. O Senhor Jesus
e o novo nascimento constituem o ponto de partida para chegarmos à comunhão e
edificação, não a doutrina. Portanto, a
obra de um apóstolo aqui é de desembaraçar o emaranhado, limpar a confusão, e
trazer a situação de volta, à posição de poder edificar a partir do alicerce.
Para isto, necessita-se de visão, bem como um conhecimento claro do padrão e
propósito de Deus. Devido à natureza desta obra, os apóstolos nunca serão
compreendidos pelos outros. Serão acusados de intrusos, estarão constantemente
sob opróbrio, porém a sensação de presenciar a edificação do corpo será uma
recompensa mais do que suficiente.
Quando os verdadeiros
alicerces forem lançados (Hb 6:1,2), à medida que o Senhor permitir, poderemos
avançar a outras verdades, aos últimos estágios do nosso equipamento, em
preparação para a última e grande batalha. Durante este embate, a igreja permanecerá em toda a
glória, mais que vencedores através do seu grande amor.
OBREIROS EM COOPERAÇÃO.
Nunca um apóstolo realizará tudo isto sozinho. Os
líderes, em qualquer nível que seja, nos lares, nos grupos locais de comunhão,
ou na igreja como um todo, sempre devem ser ligados uns aos outros, não apenas obreiros em cooperação com Deus,
mas também em cooperação uns com os outros. Há uma segurança e cobertura em
tudo isto - podemos chamar este
princípio de estrutura dos ministérios.
Existem duas características básicas
de liderança. Primeiro vem o lógico ou racional, depois o intuitivo ou
revelado. Ao mesmo tempo que ambos se encontram em graus diferentes, em todos
nós, geralmente cada um atua mais em um sentido, ou no outro. Em casa, estes
dois princípios podem ser vistos no marido e na mulher - e como é importante
que cada um reconheça necessidade do outros neste sentido. Na igreja local os mesmos princípios podem ser observados no pastor e
no mestre, e na igreja como um todo, geralmente no apóstolo e no profeta. Em
cada caso, estes dois precisam aprender a trabalhar em conjunto, e a apreciar
um ao outro.
Se a obra for deixada para o membro
mais racional da equipe, o progresso será lento e doloroso. Por outro lado, se
o membro intuitivo tomar a frente sozinho, o grupo entrará e sairá de toda
espécie de situação com tanta rapidez, que muitos sofrerão dano sério. A
maioria dos casamentos, igrejas ou obras é prejudicada por uma destas duas
situações. A combinação certa seria o
apóstolo com o profeta, ou o marido com a mulher. As decisões devem ser tomadas
pelo membro racional, que por sua vez deve aproveitar ao máximo toda a
revelação e conhecimento ou discernimento espiritual que vier através do outro.
(No casamento, estes atributos podem ser encontrados na ordem inversa, e neste
caso o marido, como cabeça do seu lar, poderá aceitar o conselho da sua esposa
sem perder sua autoridade de maneira alguma!)
COMO UM PAI.
Em muitos aspectos o apóstolo é como
um pai (1 Ts 2:11; 1 Co 4:15). Se desejo
é levar aqueles que lhe foram confiados ao ponto de poderem permanecer como
pessoas maduras por si próprias. Um
bom pai não procura possuir; ele procura chegar ao ponto onde sua função não
seja mais necessária. Assim como os dons do Espírito se tornarão supérfluos
quando aquilo que é perfeito vier (1 Co 13:10), assim também a obra os apóstolos na igreja terminará quando esta
alcançar a maturidade. Na família de Deus, autoridade é um meio de alcançar
um fim, e não um fim em si mesma. Deus exerce sua autoridade sobre nós a fim de
nos levar à expressão completa do seu reino, mas se, depois de chegarmos lá,
ele ainda tivesse que exercer sua autoridade para manter-nos naquela posição,
ele teria falhado no seu propósito. Uma vez que chegamos à maturidade
espiritual, autoridade se torna desnecessária. O Senhor não precisará fechar as
portas do céu para impedir-nos de fugir. E
assim os líderes na igreja devem ser preparados a abrir mão da sua autoridade
na hora certa, lembrando-se de que no fundo, todos nós somos simplesmente
irmãos.
Em contraste com muitos
dos missionários de hoje em dia, o apóstolo não procura levar os novos
convertidos para debaixo da autoridade de uma organização de fora, nem de uma
igreja mãe. Ele os encoraja, pelo contrário, a cuidar de si próprios, e a achar
sua estrutura dentro do novo grupo. Para isto, ele é autorizado pelo Senhor a
designar presbíteros pela imposição das mãos (Tt 1:5; At 14:23; 6:6). Ele somente fará isto em
congregações onde os santos reconheçam que a linha da sua autoridade apostólica
os alcança. Porque, embora o apóstolo possa exercer autoridade sobre as forças
malignas ou poderes das trevas sem obter sua aprovação, ele não poderá fazer isto
na igreja. Ele somente edificará com
aqueles que lhe fornecem o direito de fazer assim. O apóstolo não chega e
simplesmente impõe suas mãos sobre qualquer um que lhe pareça digno. Nem
tampouco recebe nomes por um passe de mágica, mas ele conhecerá as pessoas que
estão sob seu cuidado. Quando ele designar, haverá uma confirmação do Espírito no seu coração, e um "amém" dos
outros crentes, que já terão observado o funcionamento dos seus irmãos ao
servir de uma maneira ou de outra.
Estes presbíteros (lideres locais,
pastores, evangelistas, mestres, etc) devem ser preparados para andarem de
acordo com as qualificações das Escrituras (1 Tm 3:1-7; Tt 1:6-9). Eles poderão
continuar no seu ofício enquanto quiserem, e enquanto for evidente que estão
servindo a congregação, e estiverem livres de hábitos pecaminosos. Não serão homens que se deslocarão
grandemente, mas serão em todos os sentidos colunas da igreja local. Haverá
sempre uma pluralidade de presbíteros, exceto quando a igreja for muito
pequena, e eles estarão sempre em submissão uns aos outros, e profundamente
comprometidos uns aos outros. Assim como faz o ministério que os designou, eles
tratarão aqueles sob seus cuidados tanto com graça como com verdade, com
fervoroso amor e disciplina.
Todo o sucesso de uma estrutura de
liderança na igreja dependera de um espírito verdadeiro de reconhecimento e
submissão. Na verdade, todo cristão deve procurar reconhecer o que há de Deus
nos outros irmãos, e quando ele encontrar alguma coisa que veio de Deus, deve
aprender a se submeter. Desta forma toda a igreja será estruturada. A submissão
nem começa a ser uma realidade enquanto não houver nos irmãos uma disposição
para ceder em questões que naturalmente causariam rebelião ou reações
contrárias neles. A palavra é bem clara:
“Obedecei aos vossos guias” (Hb 13:17). Isto não é uma ditadura voluntária
aos homens que nos servem e aos quais aprendemos a amar. À medida que cerramos fileiras desta forma, e aceitamos uns aos
outros em virtude daquilo que somos em Deus, o reino de Deus se tornara visível
de uma maneira maravilhosa aqui na terra.
CONDENADOS À MORTE
Agora, caso houver alguém que se
imagine apóstolo, devemos esclarecer uma ou duas coisas ainda.
Em primeiro lugar, é preciso entender
que ninguém simplesmente resolve se tornar apóstolo; o ministério é concedido
pelo Cristo que subiu às alturas (Ef 4:10-11). É um ministério dado ao indivíduo, e o indivíduo é dado à igreja que é
o corpo de Cristo. A capacidade está no homem desde o ventre materno: pode ser
desenvolvida ou rejeitada, mas nós nunca escolhemos para nós próprios o
ministério de apóstolo, ou nenhum dos outros cinco ministérios. Podemos
aspirar à liderança na igreja local (1 Tm 3:1), podemos desejar os melhores
dons (1 Co 12:31), mas a capacidade para o ministério é criada em nós desde o
princípio. Nós somos, individualmente,
criados de acordo com o propósito que Deus tem para nós.
Uma figura interessante deste fato
pode ser observado no Velho Testamento durante a construção do templo de
Salomão. Foi notado que certos homens tinham habilidade e sabedoria para
trabalhar com pedras e metais (1 Rs 7:14; 2 Cr 2:7,13). Estes dons eram
necessários para terminar a construção. Salomão reconheceu nestes homens as
suas habilidades, e submeteu-se a eles ao colocar a obra nas suas mãos. É tão
fútil tentar encontrar homens para preencher vagas na igreja. Nós acabamos
fazendo uma casa de pessoas sem rumo e
convidamos o Deus vivo para morar nela.
Certamente com isto nós o insultamos. O que nos resta é apenas buscar o Senhor
para que surjam homens certos, submetendo-os a seus dons à medida que o Senhor
no-los revela.
Em segundo lugar, os
sinais do apóstolo são definidos claramente; primeiro paciência, e depois
sinais, maravilhas e poderes miraculosos (2 Co 12:12). Nós já mostramos como é
importante que os milagres fluam de um caráter sólido, e aqui novamente
enfatizamos este fato. Se um homem for trabalhar com pessoas a fim de moldá-las
em um conjunto, a qualificação mais saliente será a paciência. Notamos isto repetidamente na vida de
Jesus e de Paulo também, enquanto oravam, choravam e esperavam para que seu
trabalho desse fruto nas vidas das pessoas às quais eles ministravam. Sinais e milagres falsos têm enganado a
muitos homens (2 Ts 2:9). No fim haverá aqueles ele não os conhecerá porque o
fruto o seu caráter não estará manifesto nas suas vidas (Mt 7:20-23). Já se
tem discutido demais a respeito dos dons carismáticos e dos frutos do Espírito,
mas na verdade viu-se tão pouco de ambos. Quão tremendo será achar homens em
cujas vidas está refletida a natureza completa e inteira de Jesus em toda a sua
compaixão e poder do Espírito.
Devemos ter cuidado de não colocar um
padrão tão elevado para este ministério, que ano sobre lugar para
desenvolvimento. Nem todos os apóstolos
eram da estatura de Paulo. O próprio Paulo exortava e encorajava homens mais
novos, que demonstravam o chamamento de Deus sobre suas vidas, mas que ao mesmo
tempo eram homens tímidos (2 Tm 1:6-8).
Finalmente, o apóstolo é
condenado à morte (1 Co 4:9). Se isto não significar martírio literal, o que
realmente há de suceder a alguns, certamente implica numa morte diária para que
outros possam ter vida (2 Co 4:7-12). Os apóstolos eram espetáculos na arena da vida. Sofriam
desentendimentos constantes, eram rejeitados, sempre se entregavam a si
próprios pela vida da igreja. Naqueles
dias primitivos, as pessoas não tinham inveja dos seus líderes, nem andavam à
procura de posições no ministério. Não havia gloria em ser um apóstolo; a única
glória estava no sofrimento pelo evangelho, e em ver a igreja de Jesus crescer
na graça de Deus. As palavras de Tiago são um aviso solene àqueles que se
acham qualificados: “Meus irmãos, não vos torneis, muitos de vós, mestres,
sabendo que havemos de receber maior juízo” (Tg 3:11).
Estes homens eram
primeiros em autoridade, porém últimos em receber honra terrestre. Eles foram os primeiros a desaparecer
e consequentemente decadência e apatia sobrevieram. Mas agora no fim eles estão
sendo restaurados para preparar para a glória resplendente que há de encher a
última casa. Vigiemos e oremos para que apóstolos sejam levantados – eles são
dons do Cristo ressurreto. Que possamos reconhecê-lo e nos submetermos a eles
quanto aparecerem, juntamente com todos aqueles que foram separados por Deus
para liderar na sua igreja.
UM ALICERCE SEGURO
Em 1 Coríntios 3:10,11, Paulo relembra
aos Coríntios: “Lancei o fundamento como prudente construtor... porque ninguém
pode lançar outro fundamento, além do que foi posto, o qual é Jesus Cristo”.
Literalmente, o verso 11 seria assim: “Porque ninguém pode lançar outro
fundamento, além do que ESTÁ SENDO POSTO (gerúndio), O QUAL (um pronome
relativo masculino) é JESUS CRISTO”.
Do ponto de vista de
Paulo, o fundamento certo não foi lançado uma vez por todas, e era uma pessoa e
não uma coisa. O fundamento estava sendo lançado numa operação continua do
Espírito Santo. A razão desta continuidade é simplesmente porque o fundamento é
enxerto progressivo de uma pessoa, Jesus Cristo, e não apenas uma doutrina ou
credo sobre ele que se aprende uma vez por todas. A ortodoxia de Paulo era a pessoa do
próprio Jesus Cristo vivendo abundantemente dentro dos coríntios, e não um
punhado de explicações ou credos sobre ele! Para ele o fundamento não era um
credo ou uma definição da verdade, mas uma experiência – a experiência contínua
do próprio Jesus Cristo! Muitos hoje
estão tentando “lançar alicerces” e ensinar “doutrina fundamental” (como eu
vergonhosamente devo confessar que fazia antigamente no meu zelo juvenil), mas
o resultado são apenas novas causas de divisão no corpo de Cristo, porque não
estão lançando o fundamento do PRÓPRIO JESUS CRISTO! O que estão ensinando nada
mais é do que macetes técnicos e interpretações especializadas de diversas
verdades das Escrituras – os quais podem ser todos bons e importantes, mas não
fundamentais, pelo menos no conceito que Paulo tinha de fundamental. Para
Paulo, o próprio CRISTO JESUS, e o desfrutar pleno e abundante da sua vida, e
uma alegria abundante e transbordante formavam o fundamento sobre o qual a casa
de Deus se edificava!
SER UM PAI
Paulo, como apóstolo, também era pai.
Ele podia escrever acertadamente aos coríntios: “Vos escrevo estas coisas...
para vos admoestar como a filhos amados. Porque ainda que tivésseis milhares de
preceptores em Cristo não teríeis, contudo, muitos pais; pois eu pelo evangelho
vos gerei em Cristo Jesus. Admoesto-vos, portanto, a que sejais meus
imitadores” (1 Co 4:14-16). Em virtude desta posição que ocupava nos seus
corações, ele podia então admoestá-los como um pai quando erravam e se
desviavam rumo a desastre – “alguns se ensoberbeceram... Que preferis? Irei a
vós outros com vara...? (vv. 18-21). Ele ocupava este lugar de respeito entre
eles e não tinha medo de usar esta posição quando (e somente quando) a correção
era necessária para salvá-los de desastre. Caso contrário, como no caso dos
filipenses, Paulo não assumia tal atitude de autoridade. Ele era simplesmente
um irmão para estes crentes que constituíam uma igreja bem ajustada sob a
devida paternidade dos seus próprios “bispos
e diáconos” locais (Fp 1:1). Entre comunidades bem ajustadas como estas ele
era simplesmente “servo de Cristo Jesus” (Fp 1:1).
O uso correto de autoridade apostólica
no presente mover do Espírito Santo precisa ter prioridade nas nossas
preocupações. Alguns grupos de comunhão
vão tropeçar e se desintegrar porque não têm nenhuma paternidade apostólica
para sustentá-los na hora de necessidade. Outros grupos serão praticamente engolidos por alguma nova denominação
do “Corpo de Cristo” liderada por “superapóstolos” ambiciosos que percorrem o
país colecionando igrejas. Que o Senhor continue levantando homens de
verdadeira paternidade apostólica! E que nossas orações fervorosas e cheias de
fé sirvam para este fim!
UM AMIGO
A característica do ministério
apostólico de Paulo que é mais tocante e provavelmente foi a mais eficaz no seu
trabalho de edificação era o seu relacionamento afetuoso e devoto com seus
irmãos e irmãs na família de Deus. Se relacionamento apostólico com as pessoas
não era rígido e impessoal, nem eclesiástico e formal. Paulo amava
efetuosamente as almas dos homens. Ele escreveu aos coríntios: “Vos tenho dito
que estais em nossos corações para juntos morrermos e vivermos” (2 Co 7:3). Aos
filipenses ele podia escrever: “...porque vos trago no coração... Pois minha
testemunha é Deus, da saudade que tenho de todos vós, na terma misericórdia de
Cristo Jesus” (Fp 1:7,8). E como ele amava os tessalonicenses! Para eles,
escreveu: “Assim, querendo-vos muito, estávamos prontos a oferecer-vos, não
somente o evangelho de Deus, mas, igualmente, a nossa própria vida, por isso
que vos tornastes muito amados de nós” (1 Ts 2:8)! A Timóteo, seu mui amado
filho na fé, ele escreveu: “...sem cessar me lembro de ti... estou ansioso por
ver-te...” (2 Tm 1:3,4). Também a Filemon ele podia escrever de Onésimo, seu
filho recém-nascido na fé: “Eu to envio de volta em pessoa, quero dizer, o meu
próprio coração” (v.12). Se já houve alguém que amasse, foi Paulo – intensa,
afetuosa e carinhosamente. A força do seu ministério apostólico não derivava de
uma estéril exatidão doutrinária, nem de um sistema rígido e impessoal de
autoridade. Paulo amava com o amor do
Espírito Santo! Ele conquistava os corações dos homens com seu amor e ganhava
uma posição entre eles através da sua afeição firme e devota. E sua autoridade entre homens e igrejas
surgiu destes tipos de relacionamentos.
Fontes: Biblia sagrada
Livros, estudos na net.
Ruach Ministries International
Dr Graham Perrins
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