O ministério de evangelista é um dos mais lindos
entre os cinco ministérios citados pelo apóstolo Paulo na carta aos Efésios,
4.11. A igreja deve valorizar e promover este ministério. Uma igreja que não
exerce o ministério de evangelista, não cresce em números como deveria. O
evangelista é um homem chamado por Deus e vocacionado para propagar a mensagem
do Evangelho, ele é um ganhador de almas apaixonado.
Evangelista não é título, é ministério é uma pessoa dada por Cristo à Igreja.
Se você tem o título de evangelista, mas não ganhou
nem uma alma este mês, você pode ser tudo, menos evangelista. Evangelista
é apaixonado por almas. Evangelista amanhece e anoitece pensando em ganhar
almas, aliás não só pensa, ganha mesmo. Infelizmente, hoje muitos se intitulam
de avivalistas e conferencistas, até parece que o ministério de evangelista foi
extinto ou caiu em desuso. Todavia, Deus continua levantando homens para
exercer esse lindo ministério, seja pregando para multidões ou para um pequeno
grupo de pessoas, até mesmo individual.
O ministério de evangelista.
O ministério de evangelista é extraordinário, um
verdadeiro evangelista não se detém em ficar fixo em uma igreja. "Nos
dias atuais parece haver muitos avivalistas e poucos evangelistas. Existem Igrejas super lotadas de
pregadores, mas vazias de ganhadores de almas. E, além disso, a verdadeira
função do evangelista, é que ele deve ser visto mais fora da Igreja do que
dentro dela, isto é, que ele não seja somente visto numa função local; mas
que sempre avance na direção das almas perdidas sem Cristo; ajudando apóstolos a
fundar novas Igrejas e comunidades".
Existe três tipos de evangelistas:
1. Todos os crentes que evangelizam e falam do amor de Cristo para as pessoas.
2. Um ministro que desenvolve um trabalho evangelístico, mesmo que não seja a sua vocação.
3. O evangelista vocacionado, chamado e consagrado nesta função ministerial.
Como deve atuar um evangelista na época atual?
1. Promover e organizar junto à igreja local eventos evangelísticos.
2. Discipular os crentes através de estudos, seminários e palestras acerca de evangelismo.
3. Pregar sempre mensagens evangelísticas nas ocasiões oportunas.
4. Procurar utilizar a mídia (os meios de comunicação) para propagar o Evangelho.
5. Ir em busca das almas através do evangelismo pessoal, promover evangelismo nos lares através de curso bíblico.
Finalmente: Um evangelista autêntico deve ser um desbravador na obra da
evangelização. Um vibrante, atuante e dinâmico pregador do Evangelho. Ele fica inquieto quando não ganha almas e
quando não vê almas se convertendo a Cristo. A palavra de Deus nos diz: Ó
vós que fazeis menção do SENHOR, não haja silêncio em vós (Is.62.6). Ele clama
por salvação e justiça. Por amor de Sião, não me calarei e, por amor de
Jerusalém, não me aquietarei, até que saia a sua justiça como um resplendor, e
a sua salvação, como uma tocha acessa (Is.62.1). Ele é um verdadeiro arauto do
Evangelho.
O
evangelista tem compromisso com Cristo, não com pessoas.
Após o evangelista ganhar a pessoa ele tem o
compromisso de discípula-lá.
Não existe evangelismo verdadeiro sem
a doutrina do pecado, e, por semelhante modo, sem a compreensão do que seja o
pecado. Um Evangelho que meramente diga “Venha a Jesus”, oferecendo-o como
amigo, oferecendo aos homens uma maravilhosa vida nova, mas sem o antecedente
da convicção de pecado, não é o Evangelho do Novo Testamento.
A essência do evangelismo consiste em
se começar a pregação pelas exigências da
lei, da palavra; e é por causa do fato de que a lei não vem sendo pregada
devidamente que há tanto evangelismo superficial. Examine a questão por meio do
próprio ministério do Senhor Jesus, e você não poderá evitar a impressão de
que, vez por outra, longe de pressionar as pessoas para que O seguissem e se
decidissem por Ele, Ele colocou grandes obstáculos no caminho delas. É como se
Jesus estivesse dizendo: “Você percebe o que está fazendo? Você já calculou o
preço? Você percebe onde isso poderá levá-lo? Você sabe o que significa
negar-se a si mesmo e diariamente tomar sua cruz e seguir-me?”.
O evangelismo autêntico assevero eu,
em virtude da doutrina do pecado, sempre deve passar pela pregação das exigências
da lei. Isso explica que a humanidade está diante da santidade de Deus, que os
homens são confrontados pelos seus requisitos e pelas horrendas consequências
do pecado. É o próprio Filho de Deus quem adverte os homens da possibilidade de
serem lançados no inferno. Ora, se porventura você não gosta da doutrina do
inferno, então está simplesmente discordando do Senhor Jesus. Ele, que é o
Filho de Deus, acreditava na existência do inferno; e é na exposição que Ele
fez sobre a verdadeira natureza do pecado que descobrimos que ele ensinou que o
pecado, em última análise, leva ao inferno. Assim sendo, a evangelização completa
de uma pessoa deve passar pela santidade de Deus, pela pecaminosidade do homem,
pelas exigências da lei, pela punição determinada pela lei, e, finalmente,
pelas eternas consequências do mal e da prática da injustiça.
Somente o indivíduo que foi levado a
perceber a sua própria culpa, dessa maneira, pode recorrer a Cristo, para dele
receber livramento e redenção. Qualquer crença no Senhor Jesus que não esteja
alicerçada nesses fatores, não é uma crença autêntica em Cristo. Uma pessoa
pode ter um tipo de crença pscicológica, até mesmo no Senhor Jesus Cristo; mas
a crença legítima enxerga nele o Libertador que nos livra da maldição da lei.
O verdadeiro evangelismo começa por
aí, e, como é óbvio, envolve, primariamente, a chamada ao arrependimento,
“…arrependimento para com Deus e a fé em nosso Senhor Jesus Cristo” (Atos
20:21).
Fontes:
Estudos No Sermão do Monte –
Editora Fiel
Professor de teologia: Jânio
Santos de Oliveira
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