Quem
nuca se perguntou o Eterno não está vendo tanta injustiça? Ele não vai fazer nada? Porque
uns são punidos e outros não?
Vamos
estudar um pouco sobre estas perguntas através do profeta Habacuque, e você vai
entender que o culpado o Eterno não tem por inocente, e Ele não tarda para
agir, mas através de sua misericórdia Ele tem um tempo para agir e leva em consideração
o nível de entendimento de cada, individuo, raça e nação para executar sua
justiça e após trazer sua paz seu Shalom.
O Livro
do profeta Habacuque é distinto dos
demais escritos proféticos por assumir um tom mais filosófico e de diálogo com
o Eterno. O tema deste diálogo filosófico se concentra em torno da justiça divina.
Os dias de Habacuque:
·
O
caos ético e social que o texto de 1:2-4 (Habacuque 1: 2Questiona o profeta: Ó Yahweh, até quando clamarei por tua ajuda sem que tu me dês ouvidos? Até quando protestarei diante de ti: “Violência!” sem que tragas alguma salvação? 3Por que me fazes contemplar a injustiça de observar com clareza toda a maldade de campeia nessa terra? A destruição e a violência estão diante de mim; também há todo o tipo de contendas, discórdias, e o litígio é comum. 4 -Por este motivo a lei e o direito se enfraquecem e a justiça nunca prevalece. Os ímpios prejudicam e extorquem os justos, e assim a justiça é pervertida!) apresenta combina com a decadência
moral com os dias de reinado de Jeoaquim, conforme Jeremias denunciou.
·
A
proximidade da realização dos eventos descritos em 1:6-11 (Habacuque 1: 6Eis que estou conduzindo os babilônios, essa nação cruel, impetuosa e violenta, que marcha sobre a largura da terra a fim de se apoderar de habitações que não lhes pertencem. 7É, pois, uma nação apavorante e temível, que faz justiça com as próprias mãos, e todo o seu juízo e leis vêm dela mesma. 8Os seus cavalos de guerra são mais rápidos que leopardos, e mais ariscos e ligeiros que lobos ao pôr-do-sol; os seus cavaleiros espalham-se por toda parte; eles vêm de muito longe; voam como a águia faminta que se apressa em devorar. 9Eles todos vêm determinados a massacrar. Suas hordas avançam como o vento do deserto, fazendo tantos prisioneiros como a areia da praia. 10Desprezam o poder dos reis, e se escarnecem de todos os governantes. Riem diante de qualquer cidade fortificada, pois costumam construir rampas de terra e por meio delas invadem todas as fortalezas. 11- Então passam com o ímpeto de uma ventania e seguem adiante; eles, porém, são homens carregados de culpa e condenação, porquanto têm como deus a sua própria arrogância e força!”), conforme a expressão
“nos dias de vocês” no verso 5. O Eterno havia prometido a Josias que seu
reinado não terminara com a invasão e cativeiro (2 Rs. 22:18-20). Talvez os
oráculos de Habacuque se refiram aos últimos 20 anos de independência de Judá.
·
A
ascensão da Babilônia como superpotência mundial no século VII a.C. acontece no
período previsto em Habacuque, embora isso não sirva como prova irrefutável.
O
verso 5 ainda nos ajuda a definir esse período, pois, tendo o Egito como
aliado, Judá dificilmente acreditaria que seriam vencidos pela Babilônia; o que
de fato aconteceu quando Nabucodonosor derrotou o faraó Neco em Carquêmis
(Jeremias 46:2,6,10; II Reis 24:7).
Alguns
argumentam que as denúncias de injustiça de Habacuque não se encaixam no
período de governo do rei Josias (pai de Jeoaquim), uma vez que este recebe uma
avaliação tão boa. Entretanto, a reforma que o rei Josias fez, abrangeu apenas
a parte litúrgica da sociedade hebraica, sem atingir a parte social. Por isso a
reclamação de Habacuque acerca da injustiça não se choca com os relatos do
governo de Josias, embora tenha tido uma boa apreciação.
Além
disso, os efeitos negativos dos cinquenta anos do reinado catastrófico de
Manassés (avô de Josias) demorariam a desaparecer.
Habacuque
baseou seus questionamentos em sua experiência com os eventos históricos de seu
tempo. Tal qual Jeremias (Jr. 22:13-23), Habacuque também se indignou com a
situação de injustiça, violência e opressão gritantes em Judá; por isso reclama
para o Eterno pedindo o castigo para os maus e a defesa dos justos. A crise
teológica de Habacuque começa justamente com o atraso do julgamento dos líderes
injustos.
Habacuque
fica espantado e confuso diante da revelação de Deus sobre a vinda dos
babilônios como instrumento de Deus para o julgamento de Judá, ao invés de um
discurso sobre a salvação ou livramento. O questionamento de Habacuque foi:
poderia um Elohim justo e bom usar meios perversos para executar sua justiça?
(Hc. 1:12-17).(Habacuque 1:12Ó Yahweh meu Elohim, Deus, meu Kâdôsh, Santo! Porventura não existes desde a eternidade? Tu jamais morrerás e nós te seguiremos! Mas, SENHOR, tu designaste justamente essa nação pagã para executar o teu juízo? Ó Tsûr, Rocha de Refúgio; tu decidiste estabelecer este povo para aplicar o castigo. 13Tu, cujos olhos são puros e imaculados, que não suportam ver o mal; que não podes tolerar a malignidade. Então, por que tens paciência com os perversos? Por que ficas em silêncio enquanto os ímpios devoram os que são mais justos que eles? 14Tornaste os homens como peixes do mar, como animais que não têm bom senso e a ninguém devem satisfação? 15O inimigo simplesmente os pega com anzóis, apanha a todos com sua rede e nela os arrasta para onde deseja; então comemora e exulta. 16Por este motivo ele oferece sacrifício à sua própria rede e queima incenso em sua honra, pois, rende graças à sua rede; vive em grande conforto e segurança, e ainda desfruta de boa e farta comida. 17Contudo, continuará ele esvaziando a sua rede, e destruindo sem piedade as nações?
Estrutura de Habacuque
O
livro de Habacuque pode ser dividido em diálogos da seguinte maneira:
- · Diálogo 1 – Habacuque questiona a justiça divina – 1:1-11
- · Diálogo 2 – Habacuque questiona a coerência divina – 1:12 – 2:20
- · Diálogo 3 – Habacuque louva a Elohim por suas intervenções na história – 3:1-19
O
diálogo 1 começa com a reclamação de Habacuque a Elohim sobre as injustiças que
estavam à sua volta, e porque os perversos não eram julgados. Judá ainda não
havia sido julgada por sua impiedade, e o primeiro alvo da queixa de Habacuque
não é o povo, mas com o Eterno (1:2-4). O Eterno então responde a Habacuque (1:5-11)
dizendo que essa situação de opressão e injustiça não duraria muito tempo mais,
pois, ainda nessa geração, os ímpios seriam castigados. O Eterno usaria a nação da
Babilônia para aplicar o seu julgamento.
Até
este momento, as nações vizinhas eram alvo do castigo divino, e a surpresa de
Habacuque reside no fato de o Eterno Elohim escolher uma das nações mais agressivas
daquele tempo para executar seu julgamento contra Judá. Em vez de anunciar o
livramento e restauração em forma de promessa, o livramento e a salvação viriam
por meio do ataque de uma nação inimiga. Aqui, Elohim não responde apenas ao
profeta, mas a toda nação, conforme percebemos pelo emprego do plural.
O
segundo diálogo propõe um problema lógico. Além de não resolver o problema da
injustiça, as pessoas corretas seriam prejudicadas; e, ademais, um inimigo
impiedoso seria vitorioso a despeito de ser castigado. Habacuque afirma a Elohim que essa medida de julgamento não se ajusta com o caráter santo de Elohim (1:12).
Habacuque, embora soubesse das injustiças de Judá, achava que a perversidade
dos babilônios era muito pior. Por isso se horroriza ao imaginar a destruição
que os babilônios fariam em Judá. Habacuque os compara com um pescador
inescrupuloso que pesca pelo simples prazer de matar os peixes. Outro problema
de lógica levantado por Habacuque é em relação à soberania do Eterno, que não
interviria para proteger o seu povo.
Habacuque
não faz essa declaração de maneira leviana ou desrespeitosa, entretanto buscava
sinceramente uma resposta. O Eterno responde que o julgamento se cumpriria e não
procura defender sua justiça, mas afirma que o justo seria preservado (2:4). (Habacuque 2: 4Escreve, pois: Eis que o ímpio está cada vez mais arrogante; suas vontades não visam o bem; mas o justo viverá pela sua fé.)
No
NT Paulo usa este versículo para ressaltar a fé do cristão, contudo, no
contexto de Habacuque, indica a integridade na vida do servo de Elohim, mesmo que
não consiga entender todo o processo. O Eterno prossegue em sua resposta apontando
para a sua justiça, na qual o perverso é castigado.
Habacuque
abre o terceiro diálogo expondo sua confiança no Eterno, que a seu tempo
castigaria o ímpio; e apelou à sua misericórdia na execução do julgamento de
Judá. A consciência do verdadeiro relacionamento com o Eterno produziu o salmo de
louvor registrado em 3:3-15, que descreve os feitos poderosos de Elohim, não
somente para julgar, mas também para livrar (3:13). (Habacuque 3:13Partiste para salvar a tua gente, para libertar o teu povo ungido. Esmagaste o líder da nação ímpia, despindo-lhe por completo da cabeça aos pés.
Habacuque recorre à
história de Israel comprovando sua obra redentora contra os inimigos do seu
povo, fazendo um contraponto literário com a ameaça babilônica no capítulo 1. O
livro termina com a confiança de Habacuque na justiça do Eterno. Mesmo com tantas
desgraças que viriam acontecer, a fé inabalável de Habacuque permitiu-lhe ter a
alegria que não dependia mais das circunstâncias externas, mas do seu
relacionamento verdadeiro com o Eterno.
Propósito e conteúdo
Habacuque
trata sobre os seguintes temas principais:
- · A justiça do Eterno ao lidar com as nações
- · A confiança no Eterno a despeito das circunstâncias históricas
- · O castigo de Judá por meio dos babilônios e o castigo da Babilônia
O
império Assírio estava no domínio do Antigo Oriente Médio há mais de um século.
Entretanto, começou a entrar em declínio, e Judá ainda não havia sido punida
pela quebra de Aliança, conforme anúncio dos profetas. Esta foi a razão da
queixa inicial de Habacuque. A resposta de Elohim revelou que os babilônios
seriam o instrumento do julgamento de Elohim.
O
problema, para Habacuque, estava na teodiceia, isto é, a justificação dos atos do Eterno quando a humanidade sofre. Em nenhum momento Habacuque questiona o
merecimento da punição de Judá; mas, se preocupa com a vitória dos babilônios
em detrimento da ruína de Judá. De certa forma pareceria que o Eterno estava
aprovando os métodos genocidas da Babilônia. Como o Eterno, sendo justo, poderia
permitir que uma nação perversa prosperasse?
O
problema em Habacuque gira basicamente em torno do mesmo tema de Jó. No final
do livro que narra seu drama, o Eterno aparece para mostrar que a finitude humana
não consegue dar respostas para todas as questões da vida; mas, O Eterno Elohim de Israel está
presente em todos os momentos de dúvidas e aflição pelos quais a humanidade
passa. Em Habacuque, a teofania do capítulo três tem a mesma função. Muito
embora Habacuque não tivesse todas as respostas, a presença do Eterno era
suficiente para dar toda a confiança que o profeta precisava para aquele
momento.
Contudo,
em Habacuque, Elohim revelou algumas respostas que serviram como eixo do livro. A
primeira delas está em 2:4-5 (4Escreve, pois: Eis que o ímpio está cada vez mais arrogante; suas vontades não visam o bem; mas o justo viverá pela sua fé. 5Em verdade, a riqueza e os prazeres são traiçoeiros; o ímpio é muito soberbo e jamais encontra descanso. Seu desejo impetuoso é como o próprio Sheol, a morte, nunca se satisfaz; apanha para si todas as nações e ajunta para seu domínio todos os povos.) e trata sobre a responsabilidade individual que
não é descartada mesmo em caso de tempos sombrios. Nessas circunstâncias a
confiança em Elohim torna-se mais difícil e a fidelidade do justo adquire
destaque.
A
segunda resposta, encontrada em 2:6-20, Elohim anuncia que castigaria os
babilônios em virtude dos seus crimes contra a humanidade, mas ainda não havia
chegado o momento. O fato dos babilônios serem o instrumento do Eterno para o
julgamento de Judá não significava que o Eterno aprovasse seus métodos.
A
certeza que Habacuque teve é que eles também seriam julgados, tanto por seus
crimes de guerra, quanto pela impotência de seus deuses. O Habacuque entendeu
naquele momento é que Elohim governava o mundo e sua história a partir do templo;
por isso, em virtude de sua soberania, todos deveriam calar-se diante dele
(2:20).
O agir de Deus com as nações
No
Antigo Testamento, as ações boas e más de todas as nações são pesadas. Quando o
lado com as ações más atinge um determinado limite o julgamento do Eterno é
acionado. Cada geração contribui com as ações boas e más contrapostas umas às
outras e retardam ou adiantam a execução do juízo do Eterno. O arrependimento era
uma forma de se retardar o julgamento, como se as ações boas fossem somadas
diminuindo o limite das ações más (Jn. 3:10; 2 Rs. 22:19-20). A nação voltaria
a enfrentar o risco de julgamento somente se voltasse a realizar ações más. O
texto de Jeremias 18:7-10 exemplifica esse tratamento que o Eterno dava às nações.
Além
desse aspecto do “peso” das boas e más ações a misericórdia do Eterno tem um
efeito mais prolongado do que seu castigo, de acordo com Deuteronômio 5:9-10.
Outra característica do Eterno em seu agir com as nações é que sua misericórdia,
aplicada sobre o lado das boas ações retarda o julgamento pelas más ações,
entretanto o peso das más ações não é eliminado até que o castigo seja
aplicado. O texto de Êxodo 32:34 mostra como este princípio de aplica. Elohim não
puniu o povo naquele momento, por terem feito o bezerro de ouro em virtude de
sua misericórdia. Contudo, chegaria a hora de serem punidos também por isso
futuramente.
Ainda
mais um princípio pode ser entendido. Os povos que contavam com a revelação do Eterno, tal qual os hebreus, eram punidos com mais severidade em detrimento
daqueles que não conheciam acerca de sua revelação indicando que a tolerância
do Eterno com os pagãos é maior. O Novo Testamento aplica esse princípio em Lucas 12: 48Contudo, aquele que não conhece a vontade do seu senhor, mas praticou o que era sujeito a castigo, receberá poucos açoites. A quem muito foi dado, muito será exigido; e a quem muito foi confiado, muito mais ainda será requerido. Jesus veio trazer fogo à terra
Esse
princípio pode ser aplicado a Judá. Embora os babilônios fossem realmente muito
mais cruéis os israelitas deveriam ter sido mais obedientes em virtude da
revelação da Lei e do aviso constante dos profetas sobre sua apostasia. Agora o
momento da execução do castigo havia chegado.
Esse
esquema só é atribuído às nações, não a indivíduos e não se trata de salvação.
Por isso não há a preocupação de uma salvação baseada em boas obras.
A vida de fidelidade
O Eterno mostrara a Habacuque que, embora o castigo fosse severo, isso não seria o fim
de Judá, mas haveria um remanescente preservado. O fundamento da preservação
seria a fidelidade. No Novo Testamento, o apóstolo Paulo usa o conceito de
Habacuque 2:4 para fundamentar a doutrina da justificação pela fé. Paulo cria
uma ponte entre ‘emûnâ, que significa fidelidade e pistis,
fé.
Em
Habacuque a fidelidade, ou o posicionamento correto diante das circunstâncias
adversas foi percebido por Paulo como o elemento universal de salvação,
expresso mais claramente por Paulo em Romanos 8.
Vamos explicar isso melhor vamos entender o que e realmente ter fe:
A palavra Emunah aparece na bíblia pela primeira vez em Habacuque, onde encontramos o seguinte texto:"Eis o soberbo! A sua alma não é reta nele; mas o justo pela sua fé (emunah) viverá." Habacuque 2:4
Outro detalhe interessante é que do mesmo radical da palavra "aman" temos formadas as palavras "emet" e "amar". "Emet" é a palavra usada para "VERDADE" enquanto que "amar" é a palavra usada para "dizer", "falar" ou "proclamar".
Essas associações são interessantes e sugestivas.
Atualmente usamos a palavra "Fé" para indicar, na maioria das vezes, a confiança à práticas religiosas. Mas analisando melhor o contexto das Escrituras vamos aprender que "Fé" é muito mais que isso.
Vamos entender melhor isso nas palavras do escritor de Hebreus: "Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que não se vêem." Hebreus 11:1
Segundo o escritor aos Hebreus a "Fé" é a "certeza", "convicção", "firmeza" de fatos que ainda se espera.
Isso pode parecer estranho porque a definição de "fato" é algo que tem um lugar definido no tempo e no espaço, portanto, em um primeiro momento, não parece lógico um "fato" que ainda não ocorreu.
Aqui temos uma importante definição sobre "Fé". A "Fé" é quando creditamos o peso de VERDADE a algo ou alguém, considerando as afirmações deste algo ou alguém como um "fato" indiscutível, independente deste fato ainda não ter acontecido, ou estar em um passado longínquo.
Assim, a "Fé" remove todas as dúvidas, e apesar de ser transcendente, não é irracional, pelo contrário, com o conhecimento essa "Fé" pode ser aumentada e aperfeiçoada. Por isso Paulo nos ensina:
"Logo a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Cristo." Romanos 10:17
Mas como a "Fé" pode ser o meio para alcançar a Salvação?
A bíblia não faz distinção entre "Fé" para salvação, ou "fé" para se alcançar uma cura, não existe isso nas Escrituras. Na Palavra de Elohim encontramos apenas "Fé", questão é que ao depositar Fé na Salvação apresentada pelas Escrituras temos por certo e plenamente verdadeiro as condições que envolvem o Evangelho.
Ao depositar "Fé" na Palavra do Eterno, estamos convictos de nossos pecados e culpas, e de nossa incapacidade de nos redimir com nosso Criador, estamos convictos do Amor de Elohim ao nos chamar ao arrependimento nos dando Seu Filho, e diante dessa convicção, que temos por "fato", ou "VERDADE ABSOLUTA", somos impelidos a viver com "FIDELIDADE" a tudo o que a Palavra nos exige, tanto em nossa conduta, como em nossas expectativas.
E é por isso que Jesus diz: "Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado de meu Pai, e eu o amarei, e me manifestarei a ele." João 14:21
Aquele que deposita a "Fé" no Eterno não tem dificuldade alguma em procurar obedecer aos mandamentos e servir a Ele, pois a "Fé" leva à "FIDELIDADE". Não há nenhuma contradição quando se entende os fundamentos da FÉ.
O oposto disso é o Legalismo, que condiciona a Salvação através de práticas religiosas por força ou imposição, e não por fruto da Fé.
Também a "Fé" deve gerar uma "Esperança" firme e convicta, que nos norteia e consola.
Outro aspecto importante a ser destacado é a similaridade entre as palavras em hebraico "aman" e "amar" (crer e proclamar). Ambas possuem o mesmo radical, e encontramos o apóstolo ensinando:
"pois é com o coração que se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação." Romanos 10:10.
Assim percebemos que a confissão e o testemunho são inerentes à Fé. Quando depositamos a Fé em nosso Elohim nos tornamos arautos de seus feitos. E nisso concorda o Messias quando diz:
"O homem bom, do bom tesouro do seu coração tira o bem; e o homem mau, do seu mau tesouro tira o mal; pois do que há em abundância no coração, disso fala a boca." Lucas 6:45
Portanto, se tem ouvido a Palavra de Elohim, busque aperfeiçoar em seu coração a "Fé" correta, que será a verdadeira balança em seu coração, para amar e aplicar em sua vida os princípios da Vontade do Eterno, expressa em seus mandamentos.
Vamos começar praticar a emunah: Marcos 12: 29Esclareceu Jesus: “O mais importante de todos os mandamentos é este: ‘Ouve, ó Israel, o Senhor, o nosso Deus é o único Senhor. 30Amarás, portanto, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de toda a tua força’. 31E o segundo é: ‘Amarás o teu próximo como a ti mesmo’. Não existe qualquer outro mandamento maior do que estes”.
Conclusão: O Eterno esta o observando tudo e sua palavra não voltara para Ele vazia antes de realizar tudo que Ele determinou, algumas coisas vão acontecer na nossa nação e no mundo por questão de justiça e juízo do Eteno, mas sempre o Eterno vai contar com remanescentes fieis para restaurar aquilo que foi perdido, se tivermos emunah e assim perseverarmos na palavra e ensinamento de nosso Machia vamos alcançar a maior graça que alguém pode ter, shalom através da presença e da intimidade com o Eterno, mesmo que em meio ao caos.
Fique na Shalom de nosso Elohim.
Fonte de pesquisa:
·
Bíblia
sagrada.
E Estudos na Net
·
www.milhoranza.com
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