sexta-feira, 4 de julho de 2014
O Prumo de Deus
A mensagem do profeta Amós aplicada nos dias atuais
A mós foi um profeta de Deus no 8º século antes de Cristo. Foi enviado de Judá, o reino do sul, a Israel, o reino mais corrupto ao seu norte, para chamar o povo ao arrependimento. A tarefa de Amós foi difícil. Sob o governo do rei Jeroboão II, a nação de Israel vivia na maior prosperidade desde os reinados de Davi e Salomão mais de 200 anos antes. Aquele povo, como muitas pessoas religiosas hoje, interpretava a prosperidade como sinal da aprovação divina e, por isso, foi resistente aos desafios lançados por profetas como Amós. Mas Jeroboão II, como todos os reis do Norte antes e depois dele, foi um homem desobediente ao Senhor. Depois de séculos de idolatria e rebeldia, o povo estava chegando cada vez mais perto do castigo de Deus.
Vamos observar alguns dos temas das pregações de Amós para ver, depois, aplicações nos dias de hoje.
Um povo abençoado pode perder o favor de Deus
Houve uma época em que o povo de Israel foi muito privilegiado. Deus o chamou da escravidão no Egito e lhe deu a terra de Canaã. Mas, ele prometeu castigar a nação se ela se tornasse desobediente (3:1-3). Israel tinha um passado glorioso, mas, na época de Amós, não estava mais servindo ao Senhor. O problema foi simples – eles deixaram de andar conforme a vontade de Deus: “Andarão dois juntos, se não houver entre eles acordo?” (3:3). [Nota: Citações neste artigo que não incluem o nome do livro são de Amós]
O povo se acostumou tanto com a sua prosperidade e o conforto que gozava que não conseguia nem imaginar um castigo severo. Não esperava a justiça de Deus, embora seus atos estivessem invocando a ira do Senhor sobre a nação rebelde: “Vós que imaginais estar longe o dia mau e fazeis chegar o trono da violência” (6:3).
Pode nos surpreender descobrir que este mesmo povo rebelde ainda mantinha diversas práticas religiosas. Hoje em dia, muitas pessoas acham suficiente fazer parte de alguma igreja e aparecer com alguma freqüência nas reuniões de louvor, talvez levando alguma oferta à igreja. Devemos congregar em uma igreja fiel (Hebreus 10:24-25), e devemos fazer as nossas ofertas (2 Coríntios 9:7), mas Deus quer mais. O povo de Israel levava sacrifícios diários e levava os dízimos até duas vezes por semana (4:4), mas Deus o rejeitou! Apesar de participarem de alguns atos de adoração, esses israelitas não se converteram ao Senhor (4:6,8,9,10,11). Mesmo pessoas que freqüentam uma igreja e ofertam seu dinheiro podem ser rejeitadas pelo Senhor!
O Prumo de Deus (Amós 7:1-9)
No início do capítulo 7, Amós relata uma série de três visões de julgamento: os gafanhotos, o fogo consumidor e o prumo. Nas duas primeiras, Deus atendeu às súplicas do profeta e desistiu dos seus planos de destruir a nação. Mas na terceira visão, Deus deixou claro que não voltaria atrás. Israel seria julgado.
Amós viu um muro levantado a prumo (7:7). Israel foi construído conforme a planta de Deus, cumprindo as profecias dadas a Abraão, Isaque e Jacó. Quando se trata do povo de Deus, devemos lembrar que a casa pertence ao Senhor. Ele fez a planta original. Israel começou bem, conforme o plano de Deus.
O Senhor tinha um prumo na mão e disse que poria um prumo no meio do povo (7:7-8). Deus voltou, séculos depois da construção original de Israel, para ver se o edifício ainda estava reto segundo a planta original. A mesma medida usada na construção é utilizada para fiscalizar a obra séculos depois. Deus não procurava alterações e “melhoramentos” humanos. Ele queria um povo fiel às instruções originais. Jesus disse que ele nos julgará pela palavra revelada no primeiro século (João 12:48). Devemos nos preocupar com a nossa fidelidade à planta original.
Deus levanta com a espada na mão (7:8-9). Quando a casa não passou na fiscalização divina, Deus mandou derrubá-la! Entendendo a severidade de Deus contra o povo que desviou de seu propósito original, quem teria coragem hoje de mudar alguma coisa na casa dele?
A Rejeição de Amós (Amós 7:10-13)
Quando Amós transmitiu a mensagem de Deus ao povo, ele enfrentou forte oposição. Amazias, sacerdote de Betel, opôs-se ao trabalho de Amós e tentou expulsá-lo do país (7:10-13). Considere as táticas e os argumentos dele:
● Usou a sua influência política, pois não tinha argumento das Escrituras (7:10).
● Usou o povo – e não a palavra de Deus – como padrão, dizendo: “a terra não pode sofrer as suas palavras” (7:10-11).
● Desprezou o profeta de Deus por ser estrangeiro ao invés de considerar a mensagem dele (7:12). Amós não escolheu o lugar de seu nascimento, mas decidiu ser fiel ao Senhor e pregar a palavra pura de Deus.
● Defendeu seu “território” com a autoridade dada pelos homens, citando o santuário do rei – não de Deus! – e o templo do reino – não do Senhor! (7:13).
A Resposta do Profeta (Amós 7:14-17)
Amós não foi intimidado pela censura de Amazias. A réplica dele consiste de três pontos importantes, que ensinam lições importantes para os dias de hoje. Considere as palavras de Amós:
● “Não sou profeta, nem discípulo de profeta” (7:14). Amós não tinha o “pedigree” certo para impressionar os homens. Na linguagem moderna, ele teria dito que não fez seminário, nem curso superior de teologia. Ele veio da roça para pregar a palavra de Deus! Ele não pertencia a algum “clube de pastores” que se elevava acima das pessoas comuns, e até acima da própria palavra de Deus.
Amós seria bem-vindo na maioria das igrejas hoje? Pedro poderia pregar nelas? João Batista, com suas roupas rústicas e costumes esquisitos, poderia subir aos púlpitos nas igrejas nas nossas cidades? O próprio Jesus, rejeitado pelos líderes religiosos de sua época, seria aceito pelos líderes hoje?
Muitas igrejas hoje se preocupam muito em impressionar o mundo. Sua literatura e seus sites na Internet destacam os feitos profissionais e educacionais dos homens. Não dá nem para imaginar Pedro apresentando “o nosso irmão, o famoso Doutor Paulo, formado em teologia na escola de Gamaliel, reconhecido internacionalmente como missionário de renome...”. O próprio Paulo considerava tais qualificações “como refugo” (Filipenses 3:4-11) e determinou pregar apenas a mensagem simples e importante de Jesus Cristo crucificado (1 Coríntios 2:1-5). As igrejas de hoje que engrandecem as qualificações carnais dos homens devem sentir profunda vergonha diante de exemplos como Amós, João Batista, os apóstolos e o próprio Jesus.
● Mas o Senhor me mandou pregar (7:15). A única autorização que precisamos para pregar a palavra de Deus é a ordem do Senhor! Não depende de diploma, certificado ou qualquer outro documento humano. Jesus enviou seus apóstolos ao mundo (Mateus 28:18-19), e estes equiparam outros servos, que ensinaram outros a continuar fazendo o trabalho do Senhor (2 Timóteo 2:2).
● Você pode tentar proibir a pregação da verdade, mas não mudará nada da vontade de Deus. Sua rejeição trará a ira de Deus sobre você (7:16-17).
O Prumo de Deus Hoje
A construção deve ser uma casa espiritual com Jesus como a pedra angular (1 Pedro 2:1-8). Ilustrações como esta nos convidam a examinar as nossas práticas à luz das Escrituras, comparando a planta de Deus com o muro torto dos homens. Como o prumo deve ser aplicado hoje? Considere alguns exemplos:
● Pregar Cristo ou pregar doutrinas dos homens (1 Coríntios 2:1-2,5)? Em muitas igrejas hoje, pregações e aulas têm pouco conteúdo bíblico e muitas idéias de psicólogos querendo deixar os ouvintes se sentirem bem. Paulo nos alertou deste perigo e nos deu a resposta certa (2 Timóteo 4:1-5).
● Louvar a Deus, conforme a sua vontade, ou fazer show para atrair os homens?
● Respeitar as instruções de Deus sobre a liderança nas igrejas, ou escolher homens e mulheres conforme a vontade da sociedade?
● Pregar tudo que a Bíblia diz sobre a salvação, ou diluir a palavra para tentar facilitar o ingresso no reino?
● Abrir mão do materialismo e das coisas que o mundo valoriza, ou pregar a prosperidade e a saúde como direitos dos fiéis?
A Fiscalização de Deus
A mensagem de Amós não foi bem aceita, mas foi verdadeira. Ele avisou o povo do perigo de ser religioso sem ser obediente a Deus. Agora, mais de 2.700 anos mais tarde, o que nós faremos com a mensagem deste profeta? Se Deus ficasse no meio do povo religioso hoje – seja católico, seja evangélico – com seu prumo na mão, qual seria o resultado da fiscalização?
Se o muro está torto, devemos ter coragem para derrubá-lo e voltar à planta original!
FONTE:http://www.estudosdabiblia.net/
Introdução ao Livro de Amós - O profeta da justiça social
Amós é o contemporâneo mais velho de Miquéias e
Oséias e foi o primeiro dos profetas escritores. Seu nome significa “aquele que
leva cargas pesadas”. Amós era criador de gado e produtor de figos numa vila ao
sul de Jerusalém chamada Tecoa. Amós recusou-se a ser chamado de profeta
evidenciando a sua ruptura com as instituições formais de seu tempo: o palácio real e o
templo (7:14-15).
Essa independência institucional permitiu a Amós
proclamar a Palavra de Deus livremente sem nenhuma preocupação com a opinião
pública ou interesses escusos. Nada mais se sabe sobre Amós. Alguns eruditos
presumem que, após o pronunciamento de seus oráculos, tenha voltado para Tecoa,
editado e redigido suas palavras tal como as temos hoje. Outros ainda afirmam
que discípulos que o tenham seguido registraram seus oráculos.
Talvez o terremoto mencionado em 1:1 tenha
despertado Amós a publicar seu texto uma vez que o verso 9:1 parece indicar um
cumprimento parcial da profecia a Israel, isto é, a revelação do Senhor havia
sido dada dois anos antes do terremoto citado e a publicação dos seus oráculos
aconteceu em um momento posterior. Este terremoto provavelmente foi um
acontecimento de grandes proporções, pois fora lembrado dois séculos depois
como o “terremoto dos dias de Uzias” (Zc. 14:5).
O ministério de Amós aconteceu entre os anos de 760
a 750 a.C. durante o reinado de Jeroboão II no Reino do Norte (Israel) e de
Uzias no Reino do Sul (Judá). Este foi um período muito próspero para Israel e
Judá pois não havia a ameaça da Síria, que havia sido vencida pela Assíria
décadas antes. Por sua vez a Assíria também passava por problemas internos em
virtude dos conflitos com a Síria, e não apresentava mais perigo.
O resultado deste ambiente de estabilidade política
proporcionou condições para que os reis Jeroboão II (Israel) e Uzias (Judá)
expandissem novamente as fronteiras da Palestina chegando nos mesmos limites
dos reis Davi e Salomão (2 Rs. 14:25). Isso possibilitou a retomada do comércio
internacional e da agricultura proporcionando, desta forma, a estabilidade
econômica (Am. 4:1-3).
Entretanto, a segurança política e econômica
favoreceu apenas os comerciantes e a corte, pois o povo sustentava toda essa
estrutura por meio da injustiça social e escravidão. O resultado disso foi a
miséria do povo (2 Rs. 14:26; Am. 2:6; 8:6).
Ironicamente, a religiosidade era volumosa (Am.
4:4-5; 5:21-23), porém tornou-se mecânica e distante da presença real de Javé.
Amós, tal qual Isaías, enxergou além da superficialidade econômica e social que
beneficiava apenas alguns poucos em detrimento da pobreza de muitos (Is.
3:13-15). Da mesma forma, o profeta Oséias, 10 anos depois, condenaria de
maneira enérgica estes mesmos pecados.
Para Amós, a prosperidade agrícola serviu apenas
para comparar Israel com um cesto de frutas maduras, prontas para a execução do
julgamento divino (Am. 8:2-3).
Estrutura de Amós
O livro do profeta Amós pode ser estruturado da
seguinte maneira:
- Apresentação do tema – 1:1-2
- Os sete oráculos de julgamento contra as nações – 1:3 – 2:16
- Damasco – 1:3-5
- Gaza – 1:6-8
- Tiro – 1:9-10
- Edom – 1:11-12
- Amon – 1:13-15
- Moabe – 2:1-3
- Judá – 2:4-5
- Israel – 2:6-16
- Oráculos de julgamento contra Israel – 3:1 – 6:14
- Acusação – 3:1; 4:1; 5:1
- Ameaça – 3:11; 4:12; 5:16
- O conceito errado do Dia do Senhor – 5;18-27
- A falsa segurança material – 6:1-14
- As visões de julgamento de Israel – 7:1 – 9:10
- Primeira visão: a praga de gafanhotos – 7:1-3
- Segunda visão: o fogo devorador – 7:4-6
- Terceira visão: o prumo de Javé – 7:7-9
- O desafio de Amazias a Amós – 7:10-17
- Quarta visão: o cesto de frutas maduras – 8:1-3
- Interlúdio profético: mais oráculos de julgamento – 8:4-14
- Quinta visão: O Senhor junto ao altar – 9:1-10
- Promessas de restauração – 9:11-15
- Restauração do reino de Davi – 9:11-12
- Restauração material – 9:13-15
Embora fosse um homem do campo, o profeta Amós
possuía habilidade literária. Podemos perceber isso pela uso que o profeta faz
de ironias em sua retórica e pela fórmula x, x + 1 nos oráculos contra as
nações (Am. 1:3,6,9,11). Este padrão pode indicar que cada nação havia pecado
mais do que o suficiente para a execução do juízo divino, isto é, a
misericórdia do Senhor fora demonstrada e não tratava-se de uma ação arbitrária
de Javé. Todas as acusações contra as nações, incluindo Israel (Am. 2:6), eram
baseadas em crimes contra a humanidade. Apenas Judá foi acusada de rejeitar a
Lei e desobedecer os decretos da Aliança.
Outra característica literária de Amós são seus
oráculos visionários. O profeta realmente havia visto as palavras que deixou
registradas. Além disso sua mensagem era viva e vibrante, pois Amós falava
daquilo com o qual estava acostumado.
Entretanto Amós também utilizou-se da literatura
lírica (Am. 5:1-2) e de doxologias (glorificação de Deus) (Am. 4:13; 5:8-9;
9:5-6) mostrando sua aptidão poética e musical. Esses trechos podem ainda ser
canções da época.
Fórmulas de juramento (O Senhor, o soberano, jurou
– 4:2), de proclamação (Ouçam – 4:1) e revelação (o Senhor, o soberano, me mostrou
– 7:1) são frequentemente usadas e padronizadas.
O livro é composto por quatro seções fundamentais:
- Oito oráculos contra as nações – 1:3 a 2:16
- Cinco profecias – 3 a 6
- Cinco visões proféticas – 7:1 a 9:10
- Restauração de Israel – 9:11-15
A dinâmica do livro é dada pelos oráculos contra as
nações e Israel provavelmente se surpreende por ouvir seu nome entre os
culpados. A surpresa aumenta nos capítulos seguintes pois o tom é mudado de
ameaça para a certeza do juízo divino (Am. 6:7).
Esses oráculos condenatórios foram dirigidos para a
corte real (governo), a nobreza (empresários) e para o sacerdócio (religiosos).
Cada oráculo é composto das características comuns da denúncia profética:
- Fórmula do mensageiro de Javé: “Assim diz o Senhor”
- Apontamento do pecado
- Transição: “por isso”, “eis que”, “portanto”
- Ameaças de julgamento
- Anúncio da punição
Neste caso específico, Amós se dedicou a destacar
os crimes propriamente ditos, com detalhes impressionantes. A série de
sentenças estão em: Am. 2:13-16; 3:12-15; 4:12; 5:16-17; 6:7-11.
A partir do capítulo sete, com as visões, a
acusação sai de cena para a ênfase no julgamento. Agora o livro passa a
descrever longos julgamentos com a descrição detalhada dos pecados para
justificar a punição inevitável.
Como toda palavra profética, Amós termina seus
oráculos com salvação e restauração. Entretanto, a salvação não substituiria a
punição, mas viria após a punição. O reino de Davi seria restaurado como
cumprimento da promessa a Davi (2 Sm. 7; Am. 9:11-12).
Propósito e conteúdo
O livro de Amós aborda os seguintes temas:
- Javé cobra as nações sobre sua política social
- A justiça social é resultado da verdadeira adoração
- O julgamento de Javé também atingirá Israel
- Javé restaurará um remanescente de Israel
O quadro de idolatria e injustiça social levaram
Amós a sair de Judá, Reino do Sul, para Israel, Reino do Norte. O resumo de sua
mensagem está registrado no verso 8:2.
Amós transmite seus oráculos de forma lógica e
ordenada, por meio de quatro mensagens, fundamentadas no julgamento e exílio de
Israel, conforme abaixo:
- Primeira mensagem (2:6-16): O pecado de Israel é apontado e a consequência será a sua destruição como cumprimento da desobediência à Aliança. Israel achava que o Senhor não puniria seu povo; logo, Amós desmistificou esta visão que os israelitas tinham de Deus.
- Segunda mensagem (3:1 – 6:14): A injustiça social e a falsidade religiosa são condenadas. Amós apela ao povo para que se arrependam e retornem aos padrões da Aliança. A ideia do Dia do Senhor como um dia de bênção também é corrigida (Am. 5:18-20).
- Terceira mensagem (7:1 – 9:4): Para confirmar os oráculos do profeta, são apresentadas cinco visões que destacam a ira e o julgamento do Senhor contra Israel e a certeza de sua destruição.
- Quarta mensagem (9:5-15): Término do ministério de Amós e a esperança da restauração de Israel como prova do amor do Senhor é anunciada. O julgamento não duraria para sempre.
Justiça Social
Amós resgatou as estipulações da Aliança que
incluía o aspecto ético em relação do próximo como parte do amor a Deus. Por
isso ele apela em favor de todos os pobres, injustiçados e oprimidos pelos
ricos, comerciantes desonestos, líderes corruptos, juízes sem escrúpulos e
falsos sacerdotes (4:1; 6:1,4; 7:8-9).
Amós fornece diretivas essenciais para a ação
social da Igreja na comunidade onde está inserida. De acordo com Amós, o povo
escolhido de Deus deve primar pela justiça social como um aspecto essencial da
Aliança.
Ensino sobre serviço e ação social em Amós
|
|
Serviço
social
|
Ação
social
|
Alivio
da necessidade humana (5:12)
|
Remoção
da necessidade humana (8:4-6)
|
Atividade
de filantropia (4:5; 6:4-7)
|
Atividade
política e econômica (5:10,11,15)
|
Ajuda
individual e familiar (4:1; 5:6-7)
|
Transformação
das estruturas da sociedade (4:4-5; 7:7-9)
|
Obras
de misericórdia (4:1; 6:4-7)
|
Busca
pela justiça (2:6-8; 5:7,24; 6:12)
|
HILL, Andrew & WALTON, John. Panorama do Antigo
Testamento, p. 539.
Javé como Deus supremo
Não podemos apenas associar Amós com seu clamor
pela justiça social. O profeta clama por justiça a partir do seu elevado senso
ético da Aliança de Javé com seu povo, que passava pelo amor ao próximo.
Para Amós, a injustiça social era reflexo da falta
de importância que os israelitas deram às estipulações da Aliança, e, antes de
não amarem ao próximo, na realidade, não amavam a Deus em primeiro lugar.
Os crimes contra a humanidade, que foram condenados
em todas as nações eram pecado contra o próprio Criador de todos os seres
humanos.
FONTE: http://milhoranza.com
FONTE: http://milhoranza.com
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