Antes de estudarmos a origem do hallowen quero deixar alguns textos da palavra de Deus para meditarmos:
(Deuteronômio 11:26) - Eis que hoje eu ponho diante de vós a bênção e a maldição;
(27) - A bênção, quando cumprirdes os mandamentos do SENHOR vosso Deus, que hoje vos mando;
(28) - Porém a maldição, se não cumprirdes os mandamentos do SENHOR vosso Deus, e vos desviardes do caminho que hoje vos ordeno, para seguirdes outros deuses que não conhecestes.
(27) - A bênção, quando cumprirdes os mandamentos do SENHOR vosso Deus, que hoje vos mando;
(28) - Porém a maldição, se não cumprirdes os mandamentos do SENHOR vosso Deus, e vos desviardes do caminho que hoje vos ordeno, para seguirdes outros deuses que não conhecestes.
Observe que a bíblia nos ensina que a condição para sermos abençoados e cumprir a palavra de Deus, preste atenção neste texto da palavra:
(Deuteronômio 18:9) - Quando entrares na terra que o SENHOR teu Deus te der, não aprenderás a fazer conforme as abominações daquelas nações.
(10) - Entre ti não se achará quem faça passar pelo fogo a seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro; (11) - Nem encantador, nem quem consulte a um espírito adivinhador, nem mágico, nem quem consulte os mortos; (12) - Pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao SENHOR; e por estas abominações o SENHOR teu Deus os lança fora de diante de ti.
(10) - Entre ti não se achará quem faça passar pelo fogo a seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro; (11) - Nem encantador, nem quem consulte a um espírito adivinhador, nem mágico, nem quem consulte os mortos; (12) - Pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao SENHOR; e por estas abominações o SENHOR teu Deus os lança fora de diante de ti.
Preste atenção no significado da palavra abominação
abominação
(latim abominatio, -onis)
(latim abominatio, -onis)
s. f.
1. Acto ou efeito de abominar.
2. Sentimento misto de desprezo, ódio e horror.
3. Coisa que desperta esse sentimento.
Cuidado meus amados, nos estamos permitindo que cultura de adoração a deuses estranhos se infiltrem em nossos lares e algumas vezes dentro da igreja, com isso trazendo maldição sobre as nossas vidas.
Sabias são as palavras do apostolo Paulo:(I Corintios 10:23) - Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm; todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas edificam.
Cuidado não se iluda nem toda festa "alegria" agrada o coração de Deus, pois ele e um Deus zeloso e não divide sua gloria com ninguém, satanás tem tentando levar as pessoas a cultuar a ele através de um disfarce cultural, e folclórico. Temos que ter uma posição. Não da para agradarmos a dois senhores!
Para entender um pouco sobre a origem do Halloween, precisamos voltar no tempo e conhecer outros povos e regiões encontrados hoje apenas em registros de livros e crendices populares. É do século VI a. C. os primeiros relatos referentes ao povo celta, que, de acordo com a história, surgiu originalmente na região leste do país que é conhecido hoje como Alemanha. Foi através dos seis séculos que tiveram de existência, que os celtas se consolidaram como um importante povo e se expandiram por diversas regiões da Europa, em especial a Irlanda. Tratava-se de uma população voltada para a agricultura e atividades de artesanato, que vivia em aldeias simples localizadas nas florestas ou próximo de cavernas e grutas. Porém, também era uma civilização ligada aos mistérios da vida, da natureza e que desenvolveram várias crenças relacionadas ao mundo não físico dos espíritos.
Os celtas se dividiam em várias classes e uma destas, considerada especial, era formada pelos druidas, que representavam os herdeiros e guardiões das tradições religiosas, ou melhor, os sacerdotes e magos da comunidade. Os druidas eram estudiosos da astronomia e da medicina, além de possuírem dons proféticos e acreditarem que a alma era imortal e podia reencarnar várias vezes. A instituição do druidismo foi um poderoso fator de unidade do mundo celta e, por isso, combatida pelos romanos durante as conquistas. Os druidas acreditavam em vários deuses e realizavam cerimônias e rituais que incluíam sacrifícios, inclusive humanos, em homenagem a esses deuses.
A cultura celta era extremamente bem organizada e o seu calendário era dividido em quatro meio trimestres, que na verdade representavam as estações do ano e eram adequadas às épocas para colheitas. O dia 31 de outubro era uma destas datas de transição marcando o fim do ano céltico e o começo da entrada para o inverno, ou seja, anunciava uma época em que não haveria colheita e deveria ser de privações. Para os druidas, 31 de outubro era a noite em que Samhain, deus celta dos mortos e príncipe das trevas, voltava com os espíritos dos não vivos. Segundo a lenda, todos que morreram ao longo daquele ano regressavam à procura de corpos vivos para possuir e usar até a próxima noite de 31 de outubro.
A vigília de Samhain passou então a ser considerada pelo povo celta como um dia maldito e de azar, pois os vivos não queriam ser possuídos pelas almas que vagavam nesta noite. Fogueiras eram acesas nas colinas para afugentar tais espíritos, enquanto que as tochas dos vilarejos eram apagadas para que o local fosse considerado frio e sem vida pelas almas e estas não circulassem pelo lugar. Alguns grupos de moradores das aldeias utilizavam “fantasias” e máscaras a fim de assustar os espíritos que procuravam corpos para possuir.
Durante esta noite, os druidas realizavam cerimônias com objetivo de apaziguar as almas errantes para que elas seguissem em paz para uma outra esfera da consciência. Eles também acreditavam ter premonições e visões de coisas boas e ruins durante esta vigília, e utilizavam vários tipos de magia, inclusive através do fogo. Era na noite de Samhain que os druidas queimavam vivos os prisioneiros de guerra, criminosos e animais; enquanto observavam a posição dos corpos em chamas, eles diziam ter presságios e avisos.
Por ser considerada uma noite mística, os druidas acreditavam que outros seres da natureza, como bruxas, fadas e duendes também saiam de seus esconderijos no dia 31 de outubro para prejudicar os vivos. Mesmo com o fim da civilização celta, por motivos desconhecidos até hoje, no século I d.C., os habitantes locais permaneceram com várias de suas tradições, incluindo as celebrações e vigílias do dia 31 de outubro.
Porém foi a Igreja Católica quem foi responsável pelo nome Halloween tão popular hoje em dia. Era então século VIII d. C., quando os cristãos já celebravam uma data importante para a sua religião, o Dia de Todos os Santos, que serve para homenagear as importantes entidades religiosas já falecidas da Igreja, que diferente da cultura celta, não acreditava em contato com o mundo espiritual ou reencarnação. Foi nesta época que o império romano estava dominando várias regiões e impondo o Cristianismo como religião obrigatória. E para a Igreja Católica, a única maneira de manter os pagãos nas missas, era permitindo a prática de algumas tradições e costumes originais destes povos dominados.
Foi no ano de 835 d. C., que o papa Gregório III, permitiu que os territórios recém ocupados pela Igreja, como a Irlanda, combinassem o antigo ritual de Samhain com as tradições cristãs, sendo a partir desta data que o Dia de Todos os Santos, que era celebrado no mês de maio, fosse transferido para 1 de novembro. E do inglês antigo “Hallowed“, que significa “All Hallows Eve“, em bom português “Noite de Todos os Santos“, surgiu o termo Halloween. Em 1840, os primeiros imigrantes irlandeses, em busca de prosperidade, foram viver nos Estados Unidos, Canadá e outros países e junto com eles, levaram seus costumes.
Fica uma dúvida? Por que então existe uma forte referência no Halloween às bruxas, uma vez que a tradução literal da palavra não tem alusão qualquer a bruxaria? Tal explicação real é desconhecida para esta dúvida. Sabe-se que os antigos druidas acreditavam em bruxas e julgavam que na noite do dia 31 elas saiam de seus esconderijos fortalecidas pelo espírito de Samhain. Também de acordo com lendas celtas, as bruxas se reuniam duas vezes ao ano, nos dias 30 de abril e 31 de outubro. Porém, tudo não passa de especulações e lendas.
Com a chegada do século XX, os festejos de Halloween já possuíam identidade como os que conhecemos hoje, quando as crianças saem às ruas usando fantasias de bruxas e monstros e visitando as casas vizinhas para recolher doces e outras guloseimas. Os adultos também comemoram a data em festas a fantasia com música e bebida.
No cinema existem diversos filmes, dos mais variados gêneros que abordam o tema do Halloween, porém, a grande maioria, independente de terem resultados bons ou ruins, passa longe de qualquer explicação mais profunda sobre o tema. Claro que nos próximos dias 31 de outubro, a maioria das pessoas vai e deve comemorar o Halloween da atual forma como conhecem, com festas, músicas e brincadeiras, porém é importante saber que, séculos atrás, um povo que não mais existe, via nessa noite um momento especial do ano. Um período de magia, espiritualidade e medo que ficou perdido no tempo, assim como as histórias e mitos que deram origem ao Halloween.
- Um fato interessante é que foi na própria cultura celta que surgiu um dos jargões mais famosos do Halloween da atualidade. O “Trick or Treat“, em português “gostosuras ou travessuras“. Para o povo celta, os espíritos malignos eram apaziguados quando se deixava comida para eles. Com o passar do tempo, os mendigos começaram a pedir alimentos em troca de orações para pessoas mortas. Após o fim da civilização céltica, através de uma lenda irlandesa, a frase teria ficado marcada graças a um homem que conduzia uma procissão que tinha como objetivo arrecadar oferendas de agricultores para que as colheitas não fossem devastadas por demônios. O tal homem ameaçava então os plantadores para que eles dessem comida, caso contrário, sofreriam com a travessura das almas maléficas em suas plantações.
- As tradicionais cores utilizadas nas decorações e fantasias hoje no Halloween, laranja, roxo e preto, também têm origem celta. A primeira era considerada de grande vitalidade e energia. Durante a noite de Samhain, os espíritos se aproximavam dos vivos, em especial dos que utilizassem roupas com o laranja, para sugar a energia encontrada na cor. O preto era utilizado em cerimônias religiosas por ser considerado cor de mestres enquanto o roxo representava a magia ritualística.
- Várias das tradições trazidas pelos imigrantes irlandeses foram mantidas, porém seria normal que com o passar do tempo acontecessem mudanças de alguns aspectos da celebração. Umas destas principais adaptações aconteceu com um dos símbolos máximos do Halloween, as lanternas feitas em abóboras, conhecidas como Jack-O-Lanterns. De acordo com uma lenda irlandesa, um homem chamado Jack encontrou com o diabo no dia 31 de outubro, mas conseguiu enganá-lo evitando a morte. Porém, um ano depois, na mesma data, Jack faleceu e foi proibido de entrar no céu por ser um homem grosso e avarento. Sem alternativa, foi para o inferno, porém o diabo não permitiu que ele ficasse ali. Com pena da alma penada, o diabo joga uma brasa para que esta vague eternamente pelo limbo. Para que ela não se apagasse, Jack a colocou dentro de um nabo. Quando a tradição chegou à América, as lanternas de Halloween começaram a serem feitas em abóboras, por serem maiores e mais abundantes. De acordo com a lenda, é possível ver nas áreas rurais irlandesas uma luzinha fraca na noite de Halloween por entre as árvores. Trata-se de Jack procurando por um lar.
Pastor João Campos.
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